REFERENCIAL TEÓRICO

Segmentação de mercado - Foco de atuação - Nicho de mercado
Eventos Corporativos

Os eventos corporativos podem ser voltados para seus consumidores e clientes em potencial, proporcionando uma aproximação maior da marca. Mas muitas empresas também investem em eventos dedicados aos funcionários, parceiros e fornecedores, a fim de proporcionar momentos de descontração ou de aprendizado. Esses eventos dão a possibilidade de estar próximos das mais diversas opiniões e visões.

Não importa qual o foco do evento corporativo, a equipe deve contar com profissionais experientes, incluindo cerimonialistas com prática em eventos públicos e privados, dispostos a fazer do evento, um acontecimento memorável. Afinal, mesmo que de forma indireta, um evento bem sucedido traz sempre a valorização da marca de sua empresa, além de gerar mídia e chamar à atenção de outros públicos.

Os eventos podem ser Congressos, Convenções, Feiras, Eventos Culturais, Vernissages, Inaugurações, Festas sociais para sua empresa, Lançamentos de produtos ou projetos, Desfiles de moda, Palestras, Seminários e Simpósios.

Eventos Sociais


Nos eventos sociais o cliente é assessorado em todos os momentos, desde a escolha do espaço, buffet, convites, trajes, música, lembrancinhas e até mesmo auxiliando na hora de agradecer a presença dos convidados e os presentes, após o evento. Trabalhando sempre com os melhores profissionais da área, dando todo apoio logístico, garantindo o sucesso do evento.
O planejamento é feito através planilhas, cronogramas e reuniões, buscando atender aos desejos do cliente, respeitando sempre a sua disponibilidade financeira, a fim de proporcionar um evento tranquilo e inesquecível.

Os eventos podem ser Aniversários (infantil/juvenil – com serviço de animação de festa), Casamentos, Debutantes (15 anos), Festas temáticas, Formaturas e Festas comemorativas em geral.


O mercado e histórico: análise qualitativa e quantitativa



Mercado dos eventos sociais em ascensão









Porto Alegre - Garantir a satisfação dos clientes, valorizando colaboradores, fornecedores e a comunidade, tendo a ética como fundamento e o resultado como medida de desempenho, são missões que devem pautar quem opta por se inserir em um mercado que não para de crescer, a organização de eventos sociais. E é o que nos guia. Ter consciência da importância do papel de quem lida com sonhos resulta em excelência profissional.

As cerimônias de casamento movimentam em média R$ 10 bilhões por ano no País, segundo estimativa da Associação dos Profissionais, Serviços para Casamento e Eventos Sociais (Abrafesta). Esse número ainda deve se ampliar nos próximos anos se depender das previsões da associação. O aumento no setor de eventos corporativos e sociais no Brasil deve chegar a 16% neste ano. Somente na cidade de São Paulo existem mais de mil empresas atuantes, o desenvolvimento foi de aproximadamente 400% nos últimos cinco anos.

Pesquisa de Registro Civil divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano passado apontou que o total de casamentos de pessoas com 15 anos ou mais no Brasil aumentou 4,5% em 2008 ante o ano anterior. Foram 959,9 mil uniões. Em 10 anos houve aumento de 34,8%.

O que faz o segmento evoluir são as exigências de transformar o evento na realização do que se imagina. Os noivos buscam decoração com requinte, registros de todos os detalhes, música de qualidade e alta gastronomia. Nos orçamentos, o ideal é reservar 40% do valor para a recepção, 15% para decoração, 10% para música, além dos gastos com trajes, fotografia e filmagem e despesas adicionais. Os custos da realização do sonho variam de acordo com os gostos dos noivos.

Bartira Venturella Soares, sócia da Cem Cerimônia Eventos Sociais


Evolução de eventos corporativos nos últimos dois anos 


As grandes empresas do país realizam cada vez mais eventos, com foco para ações de relacionamento, venda e geração de mídia. Em meio a milhares de ações que buscam conquistar o consumidor, a exigência pelo planejamento e cobrança por resultados tornou-se cada vez mais forte.
Em pesquisa realiza pela Franceschini Análise de Mercado encomendada pelo MPI – Meeting Professionals International, estima-se que considerando as mil maiores empresas do Brasil, cada uma realiza em média 270 eventos por ano, gerando assim somente no mercado corporativo 270 mil eventos.
Desses eventos, 53% estão focados em relacionamento externo, 26% no público interno e 18% na divulgação de metas e estratégias da empresa.
Os eventos realizados por essas empresas são os mais variados possíveis, tais como: culturais, congressos, estandes em feiras, treinamentos, lançamento de produtos, convenções, viagens de incentivo, confraternizações, patrocínios, eventos esportivos, coletivas de imprensa dentre outros.
Na grande maioria das empresas, os eventos passaram a fazer parte do calendário oficial, gerando assim um crescimento na qualidade e amplitude do evento; mas o que fica claro é que além da publicidade, os eventos também são de extrema responsabilidade no momento de fidelizar o cliente e fortalecer sua marca.
http://www.oficinadeeventosnet.com.br/blog/?p=61

Pesquisas/artigos


Eventos corporativos passam por transformação


Pesquisa mostra evolução do segmento em apenas dois anos
As festas de arromba ficaram para trás. A moda agora é festa no apê, festa no gueto, misturando o mundo inteiro. De Erasmo Carlos a Latino e Ivete Sangalo, muita coisa mudou na MPB, assim como no mercado de eventos
corporativos. As festas deram lugar a eventos que são o chamariz para ações de relacionamento, venda e geração de mídia. Com importância no mix de Marketing crescendo, agora há mais planejamento e cobrança por resultado em meio a milhares de ações que buscam conquistar o consumidor.

Estima-se que as mil maiores
empresas do Brasil realizem, cada uma, 270 eventos por ano em média, o que daria uma conta de 270 mil eventos realizados no país. Os principais estão voltados para o relacionamento externo (53%). Outra parte tem foco no público interno (26%) e é destinada à divulgação de metas e estratégias da empresa (18%), aponta pesquisa da Fanceschini Análise de Mercado encomendada pelo MPI – Meeting Professionals International. São festas fechadas, congressos, stand em feiras, treinamentos, convenções, viagens de incentivo, confraternização de final de ano, patrocínio de eventos culturais, esportivos e shows e coletiva de imprensa. O estudo obtido pelo Mundo do Marketing mostra uma grande evolução nos três últimos anos.

A maioria das empresas passou a ter um calendário (71%) e mais tempo para planejar o seu principal evento, passando de três para quatro meses. “O fato de ter um calendário indica maior planejamento e cuidado com os eventos”, afirma Adélia Fanceschini, coordenadora da pesquisa. “Houve um crescimento e uma organização da estrutura de gestão de eventos nas maiores empresas”, completa Elizabeth Wada, Diretora do MPI no Brasil. “Ainda tem um longo caminho a ser percorrido, mas sem dúvida houve uma grande evolução. As empresas perceberam que, além da publicidade, os eventos também são responsáveis por fortalecer a marca e fidelizar clientes”, ressalta Ricardo Buckup, Vice-Presidente de Desenvolvimento Setorial e Eventos da Associação de Marketing Promocional
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Evento agora é estratégico

Até pouco tempo atrás, evento era sinônimo de festa e comemoração. Agora, é elemento importante de comunicação e alavanca
negócios. “Não é relacionamento pelo relacionamento. É um relacionamento focado em negócios. Sendo interno ou externo, um evento hoje tem objetivo”, constata Beth Wada. “O evento é uma parte importante do composto de Marketing para garantir que as nossas marcas tenham um resultado excelente junto ao consumidor”, atesta Thiago Ely, Gerente de Eventos da Ambev, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Com isso, as convenções de vendas e os lançamentos de produto viraram mega eventos. “Uma convenção era algo muito básico. Nos últimos anos, elas passaram a ser grandes momentos, com temática e show. Saíram das salas de hotéis e foram para lugares diferenciados”, conta Andrea Galasso,
Sócia-diretora do Banco de Eventos. “No passado, o evento era comemoração pura e simplesmente. Depois passou por uma fase mais profissional para fazer relacionamento com o trade. Agora, o que se vê são eventos de experiência com a marca. A tendência é fazer do evento uma ação de mídia”, completa Adélia (foto), sócia da Fanceschini.

O lançamento do novo Gol, produzido pelo Banco de Eventos, reuniu 10 mil pessoas ao mesmo tempo, entre imprensa, distribuidores, funcionários, políticos e fornecedores. “Foi um grande show que mostrou a história do automóvel”, lembra Andrea. Muito mais frequentes entre as montadoras e a indústria farmacêutica, hoje, o modelo já é visto no setor alimentício, de bebidas, de telecom e de serviços. Grande parte são convenções de vendas, treinamento de equipe, motivacional e de lançamento de produtos. Mastercard, Redecard, Duracell, Always, Oral B, Pringles e Vivo têm demandado cada vez mais por estes serviços à agência Mix Brand Experience.


Evento estruturado

As empresas se especializaram nesta atividade. A estrutura da gestão de eventos está cada vez mais robusta, com 35% delas contando com mais de quatro funcionários. A Ambev exemplifica bem esta mudança. Há dois anos, a companhia criou a diretoria de eventos que conta hoje com quatro pessoas dividas por plataformas: Skol, Brahma e Antarctica, uma de futebol e outra de eventos proprietários, mais oito coordenadores regionais. Outro exemplo: Célio Ashcar, sócio-diretor da Mix Brand Experience, foi, em 2000, Gerente de Eventos da TV Globo. “Era uma coisa muito rara naquela época”, pondera o executivo.

Antes, a estrutura de eventos da Ambev estava distribuída entre as marcas. Agora, o mercado exige um nível de especialização maior. “Isso traz um melhor planejamento. Você consegue ter tempo para poder montar o melhor para experiência da marca e para poder negociar com os produtores. A estrutura centralizada e especializada fez com que conseguíssemos melhorar muito o custo-benefício. O planejamento de eventos proprietários começa com seis meses de antecedência e envolve a equipe de eventos, da marca, de compras e da agência”, explica Ely, da Ambev.

Os números mostram a relevância do segmento. Estima-se que as mil maiores empresas gastem juntas R$ 1 bilhão por ano na realização de seus eventos. O valor de investimento médio é de R$ 970 mil, com 22% dos principais eventos contando com verbas acima de R$ 1 milhão. Não é difícil chegar nesta conta ao sabermos que só a Ambev realiza e participa de cerca de três mil eventos por ano. Eles estão divididos em plataforma: Samba, com a marca Antarctica Pilsen; Surf, universidades, Skol Folia e eletrônica, com a Skol; Country, com a Brahma; e o futebol que abrange várias marcas do grupo. São eventos que passaram a ser uma experiência da marca com seus consumidores.

Evento como mídia

Só o Skol Folia, a plataforma voltada para eventos de axé, estima atingir 30 milhões de pessoas por ano. Os eventos com foco em mídia cresceram significativamente entre 2007 e 2009, segundo a pesquisa da Fanceschini. O que as marcas querem é extrapolar as fronteiras do evento. “A mídia não chega a 100% da população. Por isso é importante as marcas estarem presente nos eventos. Temos que fazer eventos de experiência de marca para atingir o nosso consumidor e queremos usar cada vez mais os eventos para se aproximar deles”, ressalta Ely.

Um exemplo de como este modelo ganhou importância nas empresas é o envolvimento da área de compras. “A partir do momento em que os orçamentos começaram a crescer, o departamento de compras entrou na negociação. É claro que isso ainda está no começo e todo mundo aprendendo, mas é um desafio grande porque a remuneração das agências tem sido cada vez mais exprimida”, aponta Buckup, da Ampro e sócio-diretor da B2. Outra questão controversa é com relação ao planejamento. “Um dia, um cliente ligou no sábado pedindo uma coletiva de imprensa para terça-feira. Fizemos visita técnica no domingo e segunda-feira foi o tempo que tivemos para produzir”, conta Andrea, do Banco de Eventos.

Rapidez, corte de custos e retorno sobre o investimento (Roi) fazem parte do novo momento do mercado de eventos corporativos. A tendência é que o tempo de planejamento seja curto. Antes havia uma programação para um grande evento com até dois anos de antecedência, o que não existe mais. Em um setor como o farmacêutico, quando um produto é aprovado, a empresa tem uma semana para fazer um evento. A experiência com a crise também mostrou aos profissionais que eles precisam ter um pouco mais de instrumento para demonstrar como o evento dá resultado. “Cada vez mais, os eventos estão sendo cobrados por resultado. Tem que mostrar o impacto dele na hora, de vendas, de experimentação e de geração de leads

”, garante Ashcar, da Mix


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Evento com Retorno sobre o Investimento

Ainda assim, trabalha-se mais na mensuração dos eventos que são estratégicos e já existe uma metodologia específica para isso. “Não é um investimento só financeiro. É um retorno comparado aos objetivos e às ações versus os resultados que a empresa espera alcançar com os eventos”, explica Beth Wada, do MPI no Brasil. A metodologia prevê cinco passos que parecem simples para falar, mas difíceis de executar. A mais frequente mede a reação das pessoas com relação à satisfação do evento. “Todo mundo tem um questionário sobre isso. Esse é o básico do básico”, adiciona Beth. O segundo passo é mensurar o aprendizado. Avaliar o quanto as pessoas aprenderam do que foi transmitido. A terceira avaliação é quanto foi aplicado do que foi apreendido. O quarto critério é o impacto no negócio. É como uma montadora que lançou um automóvel e mede as vendas de veículos, seguido do retorno financeiro de acordo com os objetivos traçados.

“Não posso ter um investimento se não garantir um resultado”, atesta Thiago Ely (foto), da Ambev, que já inclui o quinto estágio em sua mensuração, mas reconhece que ainda precisa evoluir. “O grande desafio é continuar tendo relevância, porque ainda há dicotomia do custo do evento em relação ao resultado que ele gera. Nem sempre mostrar o beneficio é uma coisa fácil. Sabemos quanto é o investimento, mas mostrar o beneficio é o desafio e ainda não vi nenhuma empresa conseguir isso, mas estamos dando os primeiros passos”, reconhece.

Outra questão que precisa avançar é a da sustentabilidade. Em 2007, o tema não era nem citado entre as empresas. Hoje, até pela questão de custo, as companhias estão diminuindo o deslocamento e o tempo de duração dos eventos para gerar menos impacto no ambiente. “Há eventos que engajam as pessoas a descartarem na saída o material entregue que não será utilizado, como a própria pasta ou a sacola e o crachá que são encaminhados para reciclagem. Vai além do bloco reciclado”, comenta Beth. E assim o oba oba das festas ficou para trás.



http://www.mundodomarketing.com.br/12,14183,eventos-corporativos-passam-por-transformacao.htm







Setor de eventos cresce e exige profissionalização na mão de obra


Senac Rio Preto abre inscrições para seis diferentes cursos da área de Lazer e Eventos
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O setor de eventos está em crescimento no país e cada vez mais o mercado de trabalho exige capacitação e conhecimento técnico dos profissionais que atuam ou desejam atuar na área. Para atender a demanda por qualificação o Senac São José do Rio Preto abre inscrições para seis cursos livres em lazer e eventos são eles: Chique & Útil: Normas e Etiquetas para eventos; Casar: do planejamento à celebração em grande estilo; Decoração e Recreação com Balões; Gestão e Organização de Formaturas; Recepção e Secretaria de Eventos; e Organização de Eventos Sociais.

Segundo pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Convention & Visitors Bureaux (FBC&VB), Sebrae e Comissão de Turismo Integrado (CTI), em 2008, a cada ano, são realizados 319.488 eventos no Brasil. O setor emprega diretamente 175.968 pessoas, enquanto os empregos indiretos somam 551.200.

Para Luís Carlos de Souza, gerente da unidade São José do Rio Preto, os cursos da instituição são ideais para os interessados em uma profissionalização diferenciada. "O Senac é uma das únicas instituições da região de Rio Preto que oferecem cursos de capacitação nos segmentos de casamentos e formaturas". Ele lembra ainda que os cursos podem ajudar profissionais de outras áreas interessados em conhecer mais esse mercado promissor.

"Às vezes as empresas terceirizam a organização de eventos quando um profissional que já atua no local pode planejar e ter sucesso nesse trabalho. Por outro lado os interessados em abrir seu próprio negócio na área têm hoje o mercado totalmente aberto. O curso de Chique & Útil: Normas e Etiquetas para eventos, por exemplo, ensina não só a organização do evento como também a as normas de etiqueta que pede cada ocasião." explica o gerente.

Os cursos de área de Lazer e eventos, assim como todos os cursos oferecidos na instituição, estão contemplados pela Política Senac de Concessão de Bolsas de Estudo para atender pessoas com renda familiar de até um salário mínimo e meio per capita (R$ 765), entre outros requisitos. Mais informações podem ser obtidas em uma unidade Senac ou no endereço
www.sp.senac.br/bolsasdeestudo.

Para informações e inscrições o site do Senac São José do Rio Preto é
www.sp.senac.br/riopreto, a na unidade fica na Rua Jorge Tibiriçá, 3.518. Telefone (17) -1699.